UFLA é classificada como a universidade mineira mais sustentável pelo QS World University Rankings: Sustainability 2024
A Universidade Federal de Lavras (UFLA) apareceu pela primeira vez no QS World University Rankings: Sustainability 2024, divulgado em 5/12, e destacou-se com um desempenho notável. Figura como a universidade mineira mais sustentável, e que obteve os melhores resultados do Estado nos pilares Governança e Impacto Ambiental, alcançando a 5ª e a 7ª posição do País nesses quesitos, respectivamente.
No Brasil, a UFLA também está entre as universidades brasileiras mais bem classificadas no ranking - alcançou a 11ª posição. Já na América Latina e em nível mundial, a Universidade ocupa, respectivamente, as posições 28ª e 664ª, entre 1400 instituições avaliadas. “Esse ranking avalia ações ligadas ao conceito de ESG (environmental, social and governance), que remete aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Agenda 2023 da Organização das Nações Unidas (ONU). É muito gratificante ver que a UFLA estreou no ranking com um desempenho tão qualificado, especialmente nos pilares governança e impacto ambiental. É um reconhecimento a todo o esforço que nossa comunidade tem feito. Seguiremos com empenho para avançarmos também no pilar Impacto Social”, avalia o reitor em exercício, professor João Cândido de Souza.
Para a coordenadora acadêmica da Diretoria de Relações Internacionais (DRI/UFLA), professora Cristiane Alves Pereira, as conquistas são motivo de comemoração. “O ranking está em sua segunda edição e essa é a primeira vez que a UFLA participa. Juntos, já alcançamos destaque considerando aspectos de sustentabilidade ambiental, governança e bem-estar da nossa comunidade. Não tenho dúvidas de que isso é resultado de um trabalho conjunto de toda a comunidade acadêmica da nossa Universidade, já que as ações pontuadas no ranking e avaliadas como métricas são desenvolvidas, aqui, a muitas mãos.”
O diretor da DRI/UFLA professor Antônio Chalfun Júnior concorda com Cristiane. “Mais uma vez os resultados demonstram que estamos conduzindo nossas ações de maneira correta e, principalmente, sustentável com relação ao crescimento da Universidade. É louvável que tenhamos alcançado uma posição de destaque nos cenários nacional e mineiro. Isso demonstra que cumprimos com nossas metas estabelecidas no planejamento institucional. Estamos todos de parabéns, pois esse resultado é nosso”, afirma.
Mais sobre o ranking
O ranking considerou a estratégia mundial Environmental, Social and Governance (ESG), ou seja, os pilares Ambiental, Social e Governança, os quais são utilizados como ferramenta de gestão em muitas instituições públicas e privadas. Por isso, para a classificação das instituições participantes, são empregados indicadores de impacto ambiental (abrangendo a sustentabilidade ambiental, a educação ambiental e a pesquisa ambiental), impacto social (como igualdade, compartilhamento de conhecimento, impacto educacional, empregabilidade, oportunidades, saúde e bem-estar) e governança.
Nos referidos indicadores, foram obtidas as seguintes pontuações pela UFLA:
Governança (1ª de Minas/ 5ª no País/267ª no mundo)
Geral: 82
Impacto Ambiental (1ª de Minas/ 7ª no Brasil/ 448ª no mundo)
Geral: 52.8
Sustentabilidade Ambiental: 34.5
Educação Ambiental: 51.6
Pesquisa Ambiental: 72
Impacto Social ( 4ª de Minas/24ª no Brasil/Faixa 1001+ no mundo)
Geral: 43.3
Igualdade: 51.2
Compartilhamento de conhecimento: 60.2
Impacto da Educação: 12
Empregabilidade e oportunidades: 29.3
Saúde e bem estar: 75.9
No Brasil, as doze melhores universidades eleitas pelo ranking na classificação geral foram, em ordem, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a UFLA e a UFMG.
Dentro do escopo global, aproximadamente 1400 universidades foram avaliadas no ranking, o que representa um aumento considerável em relação à edição anterior, que contemplou 700 instituições. Já na América Latina, a segunda edição do ranking contou com mais que o triplo de universidades em comparação com a primeira edição: enquanto o ranking anterior avaliou 31 universidades latino-americanas, o atual avaliou 101 instituições. No cenário brasileiro, houve a participação atual de 34 universidades.