Bolsistas norte-americanas estimulam trocas culturais na UFLA e em Lavras
A presença das bacharéis americanas Hali Mackinley Lester e Nadine Peterson no Departamento de Estudos da Linguagem da Universidade Federal de Lavras (DEL/UFLA) tem criado um ambiente de trocas culturais não só no meio acadêmico, como também no município. As jovens atuam como bolsistas do programa CAPES/Fullbright de Assistência ao Ensino da Língua Inglesa chamado English Teaching Assistants (ETA’s), que enfoca a integração bicultural.
As bolsistas desenvolvem oficinas diversas, palestras, workshops, clubes de conversação, atendimentos pessoais ou em grupos, dentre outras demandas que surgem através da solicitação da comunidade acadêmica. “Os assuntos abordados são sempre temas contemporâneos, coisas que estão acontecendo no mundo”, explica a professora do DEL Tânia Regina de Souza Romero.
Tânia afirma que a comunidade acadêmica tem acolhido bem a presença das ETA’s. “Vários departamentos convidam as bolsistas para apresentarem palestras ou realizarem workshops. Por exemplo, elas têm dado suporte semanal ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais”, ressalta.
Além do apoio à comunidade acadêmica, Hali e Nadine também atuam diretamente com as escolas públicas que fazem parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). “Outras instituições do município também podem solicitar a visita das bolsistas, mas é preciso enviar o pedido com mais antecedência, pois elas já têm vários compromissos previamente marcados”, explica a professora do DEL Isabel Cristina Rodrigues Ferreira.
Outro trabalho importante das jovens americanas começou por iniciativa própria. Hali e Nadine vão, voluntariamente toda semana, ao Centro de Desenvolvimento do Potencial e do Talento (CEDET/Lavras) ministrar aulas de inglês para crianças de 10 a 12 anos. “Estamos aqui para ajudar e ensinar, e queremos aprender também; isso vai auxiliar muito nosso crescimento cultural”, comentou Hali.
A biculturalidade é marcante também entre as ETA’s. Resultado disso é que as norte-americanas já possuem fluência na Língua Portuguesa. “Optamos por não morar juntas para termos contato direto e constante com o Português e, dessa forma, aprimorar nosso aprendizado”, disse Nadine.
As bolsistas iniciaram as atividades em março e permanecem na UFLA até o mês de novembro. Este é o 5º ano consecutivo que a UFLA obtém aprovação no projeto. A agenda semanal das atividades desenvolvidas pode ser conferida nas redes sociais: uflaletrasetas2019 (Facebook) ou @ufla_etas19 (Instagram).
Texto: Caroline Batista, jornalista - bolsista Dcom/Fapemig