“Vozes da África” lança informativos em idiomas africanos - publicações estão no Repositório UFLA
O projeto de extensão Vozes da África, coordenado pelo professor titular aposentado e extensionista voluntário do Departamento de Engenharia Agrícola da UFLA (DEA/UFLA) Gilmar Tavares, acaba de lançar informativos sobre biofertilizantes e biopesticidas em três idiomas nativos da África: Swahili, Lingala, Kikongo. Com as publicações, o projeto irá alcançar cerca de 60 milhões de pessoas, com informações técnico-científicas validadas e atualizadas, redigidas em linguagem acessível para quem não tem contato com o saber científico e tecnológico, mas detém grande saber nativo.
“Essa é a primeira vez na história da África que a universidade leva ciência e tecnologia modernas da Agroecologia para populações tão carentes. Biofertilizantes e biopesticidas são tecnologias socioambientais sustentáveis, com comprovações científicas de domínio público e processos de custo quase zero”, explica o professor Gilmar.
Todos os boletins nas línguas nativas são acompanhados de versões em Inglês e Francês, para alcançar 100% do público africano, além de parcela significativa da Ásia, América Central e Caribe. Em breve também estarão disponíveis em um quarto idioma nativo africano: o Tshiluba. As publicações em todos os idiomas estão disponíveis, na forma de e-books, no Repositório da UFLA.
Informativo no idioma Swahili
“O público-alvo dessas traduções é o mais carente e também o mais necessitado de apoio técnico-científico para produzir alimentos básicos e fundamentais em todo mundo. Como também há boletins em Português, com essas traduções alcançamos imensa parcela dos cerca de 500 milhões de agricultores familiares reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU)”, afirma Gilmar.
O projeto Vozes da África conta com a parceria da Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE).