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MULHERES NA CIÊNCIA

Servidora da UFLA realizará pós-doutorado no exterior pela Chamada Atlânticas

Escrito por Gláucia Mendes | Publicado: Quinta, 24 Outubro 2024 09:12 | Última Atualização: Quinta, 24 Outubro 2024 09:18
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A técnica de laboratório Taís Teixeira das Neves, selecionada pela Chamada Atlânticas

A técnica de laboratório Taís Teixeira das Neves, do setor de Fisiologia Vegetal da Universidade Federal de Lavras (UFLA), iniciará, em novembro, pós-doutorado na West Virginia University - Estados Unidos. Taís é uma das 69 pesquisadoras selecionadas pela Chamada Atlânticas - Programa Beatriz Nascimento de Mulheres na Ciência, que tem o objetivo de aumentar a presença e permanência de mulheres negras, quilombolas, indígenas e ciganas na ciência brasileira.

“Essa seleção foi muito especial e importante, pois foi a primeira com esse recorte de gênero e raça (mulheres negras, indígenas, quilombolas e ciganas). Nós, mulheres, ainda somos minoria na ciência, atuando como pesquisadoras e até mesmo em cargos como o de professoras universitárias. Quando falamos de mulheres negras, ciganas, indígenas e quilombolas, esse número é mais reduzido ainda”, ressalta Taís.

A pesquisadora permanecerá nove meses na West Virginia University, onde irá trabalhar com técnicas de melhoramento genético para produção de tomates resistentes a estresses bióticos, como seca e salinidade. A pesquisa será realizada sob a orientação do professor Vagner Benedito.

“Além de ser uma oportunidade ímpar para meu crescimento profissional como pesquisadora e para aprimorar a língua inglesa, os conhecimentos adquiridos durante esse período ajudarão a contribuir ainda mais com as pesquisas desenvolvidas no setor de Fisiologia Vegetal do Departamento de Biologia da UFLA, onde trabalho, além de fortalecer a rede de colaboração internacional”, afirma Taís.

 

Edital Atlânticas

O edital é uma iniciativa do Ministério da Igualdade Racial (MIR) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério das Mulheres (MM) e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI). encontro pesquisadoras atlanticas

No total, foram recebidas 546 propostas para as diversas áreas do conhecimento: 264 para a modalidade doutorado-sanduíche no exterior e 282 para pós-doutorado no exterior. 

Em setembro, foi promovido o 1º Encontro Atlânticas: Construindo Vínculos e Projetando o Futuro Acadêmico, em Brasília, reunindo as pesquisadoras selecionadas pelo edital. O objetivo foi promover um momento de integração e fortalecimento da rede de pesquisadoras negras, quilombolas, indígenas e ciganas. A programação incluiu dinâmicas de integração, mesas-redondas com especialistas, debates sobre os desafios enfrentados pelas pesquisadoras, além de uma oficina para criação da "Rede Atlânticas".

 
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