Representantes da UFLA visitaram indústrias e instituições de ensino e pesquisa da China
Entre os dias 4 e 20 de março, representantes da Universidade Federal de Lavras (UFLA) realizaram missão técnica na China. O diretor de Relações Internacionais, professor Flávio Medeiros, e o professor do departamento de Ciência do Solo Douglas Ramos Guelfi Silva visitaram instituições de ensino e pesquisa, indústrias agrícolas e participaram da maior feira de agroquímicos e proteção de cultivos do mundo.
Em Xangai, os docentes visitaram o Centro de Excelência em Biologia Molecular de Plantas (Cemps), da Academia Chinesa de Ciência. Em Pequim, conheceram os grupos da Academia Chinesa de Pesquisa e do Instituto de Proteção de Plantas da Academia Chinesa de Ciências Agronômicas. O primeiro realiza pesquisas em ciências ambientais (CEES), com ênfase em duas áreas: microbiologia e química ambiental.
O segundo grupo, além da pesquisa, desempenha dois papeis relevantes para o governo chinês: o trabalho diretamente ligado ao Ministério da Agricultura, que prioriza ações relacionadas às chamadas pragas quarentenárias, consideradas uma ameaça à economia agrícola; e a transferência de tecnologia gerada pelo centro, com uma receita anual de royalties estimada em 17 milhões de reais.
Durante a missão, os representantes da UFLA também visitaram indústrias chinesas envolvidas na produção de maquinário, suprimento de insumos e reciclagem, localizadas em diversas regiões do país. Muitas delas se destacam em termos de eficiência de processos, automação e velocidade de entrega.
Os professores ainda tiveram a oportunidade de participar da 25ª Exposição Internacional de Agroquímicos e Proteção de Cultivos da China (CAC 2025), considerada a maior feira da área no mundo. No evento, conheceram novas tecnologias disponíveis para comercialização e outras que ainda buscam parceria para desenvolvimento. Em todos os estandes visitados, observaram interesse pelo Brasil como mercado em potencial e como parceiro para o desenvolvimento de novas tecnologias de produção agrícola.
“Conhecemos uma nação em pujante desenvolvimento, com aderência a energias renováveis em massa, onde é raro se ver pobreza, e a população é feliz e acolhedora como a brasileira. Em um país onde o planejamento estratégico na academia, indústria e governo são seguidos à risca, a China se prepara para garantir seu espaço como a grande potência mundial”, conclui o diretor. Em sua avaliação, é necessário estudar parcerias da UFLA com instituições chinesas.