Em busca de verdades: Pesquisadora da UFLA fala sobre vacinas e fake news
Desde a criação da primeira vacina, contra a varíola, em 1798, milhões de vidas têm sido salvas todos os anos em decorrência da imunização ativa artificial, que mantém sob controle dezenas de doenças infecciosas humanas. Apesar da evolução das vacinas e de sua segurança ser aprovada por diversos órgãos internacionais, o número de pessoas que têm deixado de se vacinar chama a atenção das autoridades. Uma das causas para essas baixas imunizações é atribuída às chamadas fake news (notícias falsas), que são compartilhadas especialmente em redes sociais, como o Facebook, WhatsApp e o Youtube. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) divulgada em novembro de 2019 mostra que sete em cada dez brasileiros acreditam em fake news sobre vacinas. Ou seja, antes mesmo da disseminação do novo coronavírus pelo mundo, as notícias falsas já eram um grande obstáculo à vacinação em massa.
Para esclarecer algumas dúvidas sobre o processo de vacinação e sobre as vacinas em geral, conversamos com a pesquisadora e professora de Imunologia do Departamento de Medicina Veterinária da UFLA, Ana Paula Peconick.
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