Do verbal ao multissemiótico: pesquisa da UFLA analisa o funcionamento da referenciação em charges animadas
Você se lembra das aulas de Português em que a professora ensinava a usar pronomes e sinônimos para evitar repetições desnecessárias? Essas referenciações, além de impedirem a utilização excessiva de uma expressão, também podem ser usadas para expor opiniões ou julgamentos. Por exemplo, na manchete “Para roubar anel de brilhante; larápio esfaqueia a vítima”, o vocábulo “larápio” referencia a ação de roubo, mas também expressa um julgamento pejorativo por parte de quem escreveu a matéria em relação à pessoa que cometeu o delito. Caso fosse o objetivo comunicativo do redator, “larápio” poderia ser substituído por “homem”, “viciado” ou até mesmo “necessitado”, produzindo efeitos de sentido diferentes. Uma pesquisa da Universidade Federal de Lavras (UFLA) investigou como esse fenômeno, chamado de referenciação, ocorre em charges animadas.
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