UFLA é uma das titulares em invenção de geleia de guapeva com albedo de maracujá
A Universidade Federal de Lavras (UFLA), a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a Universidade Federal de Roraima (UFRR) obtiveram a concessão de patente para uma geleia de guapeva (Pouteria cf. Guardneriana Radlk) que utiliza o albedo de maracujá como substituto da pectina comercial. Embora a pectina seja um composto natural, a versão comercial amplamente utilizada na indústria alimentícia passa por um processo de extração e purificação que pode torná-la mais cara. Por isso, pesquisadores têm buscado alternativas mais acessíveis e sustentáveis.
O projeto foi coordenado pela professora Glêndara Aparecida de Souza Martins, da UFT, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos, com a participação da professora Elisângela Elena Nunes Carvalho, do Departamento de Ciência dos Alimentos da UFLA, e do professor Antônio Alves de Melo Filho, da UFRR.
A inovação se destaca por unir ingredientes regionais e sustentabilidade. A guapeva, fruto típico do cerrado brasileiro, que pode ser encontrado em regiões da Amazônia, é combinada ao albedo do maracujá — parte esbranquiçada e fibrosa da fruta, geralmente descartada —, aproveitado aqui como agente gelificante natural, que dá a consistência gelatinosa e espessura à geléia. Além de reduzir custos, o uso desse subproduto contribui para o reaproveitamento de resíduos da indústria alimentícia.
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