Nanossachê biodegradável promete aumentar a durabilidade de bananas e reduzir desperdício de alimentos
Feira feita, frutas em casa e, em poucos dias, bananas estragadas. O amadurecimento acelerado de frutas é um dos principais desafios enfrentados na cadeia de distribuição de alimentos, já que contribui significativamente para perdas pós-colheita. Isso ocorre pois, ao ser colhida, a banana continua respirando e produzindo etileno, hormônio natural que acelera o seu amadurecimento. Para retardar esse processo, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), em parceria com outras instituições, criou um nanossachê biodegradável inovador, capaz de liberar, gradualmente, uma substância que inibe o etileno.
A eficácia do nanossachê foi testada por meio de um sistema de embalagem ativa – uma tecnologia que, além de proteger, interage com o alimento para prolongar sua qualidade e vida útil. No caso, a embalagem foi aplicada em bananas da cultivar “Prata”. Os resultados mostraram que essas bananas mantiveram sua coloração verde, maior firmeza, menor perda de massa e menor taxa respiratória ao longo de nove dias de armazenamento, quando comparadas às bananas sem o sachê.
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