Sheila Maria Resende formou-se em Agronomia pela #UFLA no ano de 2011, licenciada em Letras também pela instituição (2016), Mestra em Linguística pela Unicamp (2018), e atualmente doutoranda em Linguística no Instituto de Estudos da Linguagem- IEL/UNICAMP em cotutela com o Centre Universitaire de Recherches sur l’Action Publique et Politique- Université de Picardie Jules Verne, em Amiens, França.
Veja só seu relato sobre a vivência aqui na #UFLA e o conselho para os novos estudantes:
“Sou lavrense e de família com poucos recursos financeiros. Ter uma universidade como a UFLA na cidade é um privilégio enorme, porque pude estudar numa instituição pública de qualidade. As minhas duas formações, tanto em Agronomia, quanto em Letras, ambas feitas na UFLA, são a base do meu percurso, que tem sido bastante produtivo, e me deram a oportunidade de ser a profissional que sou hoje. Desde o 1º período da minha graduação em Letras na UFLA participei de projetos de pesquisa. Também fui professora-bolsista pelo programa Idiomas Sem Fronteiras da CAPES, e dei aulas de inglês para a comunidade acadêmica. Hoje, sou uma profissional de excelência. Primeiramente porque tive a oportunidade de frequentar instituições de ensino de qualidade, que me abriram portas para as mais diversas sortes de realização profissional (e pessoal também, afinal não há possibilidade de compreender essas duas dimensões de forma estanque).
Nessas instituições eu tive professores, colegas e amigos maravilhosos, que me inspiraram e me inspiram até hoje, e que foram grandes incentivadores da minha carreira. No que toca a realização, eu me dei a oportunidade de buscá-la, não tendo jamais a certeza se a encontraria. Eu me permiti cursar uma segunda graduação, em Letras, porque sempre amei línguas e queria ser professora. E agora tenho a oportunidade de resgatar um pouquinho da minha formação nas agrárias, trabalhando com cafeicultoras. Esse olhar interdisciplinar, que permitiu fazer conversar minhas duas formações, me faz imensamente feliz. O que mais sinto falta é da leveza da vida na época dos estudos. Particularmente na minha primeira graduação, as memórias que tenho são das conversas com os amigos na cantina, das festas, do ponto de carona. Na recepção de calouros da minha graduação em Letras, tivemos uma palestra com um homem muito sábio que dizia: ‘calouros, amem seus professores’. As palavras deles ressoam na minha cabeça e no meu coração até hoje. Eu sempre segui à risca esse conselho. Amei meus professores. E sou muito orgulhosa e feliz com tudo que pude colher dessa relação de respeito inerente ao amor. Então é isso que eu diria: colegas, amem seus professores.”