Embaixadores UFLA: Márcio Henrique

Márcio Henrique Baliza tem 36 anos e formou-se em Filosofia na #UFLA. Antes mesmo do término da graduação, trabalhava como professor de Filosofia e Sociologia. Especializou-se em psicoterapia e saúde mental, com estudos também sobre terapias integrativas e complementares.Atualmente se dedica à atuação como Terapeuta e aos estudos em Medicina Preventiva/Saúde Coletiva ligados à USP.

Veja só seu relato sobre a vivência aqui na #UFLA e o conselho para os novos estudantes: 

“Meu ingresso na UFLA surgiu como algo inesperado, mas profundamente transformador. Após o ensino médio não tinha perspectiva de cursar algum curso acadêmico, mas ao saber que o curso de Filosofia que iniciava na UFLA, me senti motivado a retomar os estudos e, desde então, não parei mais. Morar no alojamento estudantil, participar de estudos e de grupos onde a complexidade e diversidade de pessoas, pensamentos e culturas eram tão evidentes fizeram, de minha experiência na UFLA, o momento de maior transformação e crescimento que já tinha experimentado até então. Todas as oportunidades que abracei ao estar na Universidade, bem como as que só puder vir a conhecer por ter passado por lá, contribuem ainda hoje para o meu processo de conhecimento, mas acima de tudo para o processo de autoconhecimento.  Durante a graduação participei de grupos de pesquisa e programas institucionais. 



A formação do Departamento de Ciências Humanas permite que a atuação profissional respeite a cientificidade do conhecimento, importante e necessária em qualquer atuação. A meu favor tive a oportuna sorte de ter na formação em Filosofia uma excelente abordagem da Psicanálise freudiana que, apesar de não ser minha linha direta de trabalho, fundamenta todo o conhecimento que desenvolvi posterior à minha graduação. Sinto falta dos momentos informais de convivência, mas que sempre geravam profundo conhecimento, fossem eles no contato amigo com professores, colegas ou mesmo visitantes da universidade. Creio que a formação acontece não apenas pelos textos e provas que realizamos, mas muito mais pelas vivências e pela interação que o ambiente universitário propicia. Muitos estudantes buscam a UFLA por seu conceituado nome e fazem bem ao pensar assim. Porém, não é apenas a Universidade que faz o aluno, mas o aluno que se faz na Universidade. Abraçar a responsabilidade de se entender como um construtor de si mesmo, talvez seja um diferencial para viver bem o período acadêmico. Isso implica em não prejudicar a saúde mental na busca exacerbada pela excelência, mas também não abrindo mão da diversão saudável que o mundo acadêmico oferece.”

Embaixadores UFLA: Elisa

Embaixadores UFLA: Elisa

Elisa tem 26 anos e formou-se em Administração Pública em 2018 na #UFLA. Atualmente atua como analista técnica de Consórcios Públicos.

Veja só seu relato sobre a vivência aqui na #UFLA e o conselho para os novos estudantes:

“Quando passei no vestibular, quase não acreditei de tanta emoção, fazia aproximadamente um ano e meio que estava estudando, e o curso que fui aprovada na UFLA, administração pública, não era a minha primeira opção, mas com o decorrer da graduação acabei descobrindo uma verdadeira paixão, me envolvi em vários projetos que mostraram a minha vocação. Sem dúvidas a UFLA foi extremamente importante para minha descoberta enquanto profissional. Tive a sorte de ter excelentes professores ao longo do caminho, mas alguns em especial me marcaram mais e recebem meu agradecimento especial, entre eles Gustavo Costa, Júlia Moretto, Natália Joaquim e Denis Renato. A universidade me abriu muitas portas e os diversos projetos de pesquisa e extensão que participei contribuíram para minha formação e atuação profissional. A participação em atividades de pesquisa e extensão faz toda a diferença para nos tornarmos bons profissionais no futuro, não só pela qualificação, mas para que possamos identificar o que realmente gostamos e qual carreira queremos trilhar. Algumas experiências têm mais peso em nossas decisões de carreira, o que para mim aconteceu ao participar do Observatório de Políticas Públicas e da Alfa Pública Jr, esses dois ambientes, de fato contribuíram na decisão dos meus objetivos de vida profissional. Atualmente, trabalho como analista técnica na Confederação Nacional de Municípios (CNM) e estou alocada na área de Consórcios Públicos.


Ainda estou no início da minha carreira, mas já me considero uma profissional bem sucedida, isso porque terminei a graduação já no mercado de trabalho, na época estava trabalhando na Prefeitura Municipal de Lavras, na Secretaria de Desenvolvimento Social, mas pouco tempo depois da colação de grau, me mudei para Brasília para assumir o cargo na CNM. Não tenho dúvidas, que só alcancei este lugar, por todas as oportunidades que a UFLA me ofereceu. Durante a graduação eu participei do máximo de atividades que pude, dentre núcleo de estudos, empresa jr, representação estudantil e pesquisa, e foram essas atividades que me permitiram ter um bom currículo para concorrer no mercado profissional. O que mais me faz falta da época de estudante sem dúvidas é o convívio com os amigos, jantar no RU, bater papo no centro de convivência, ouvir música no intervalo, as longas filas no xerox e a rotina intensa de atividades, é o famoso “depois que passa a gente sente falta”, mas eu sempre gostei e me dediquei muito dentro de tudo que me propus a participar. Ainda tenho muitos sonhos para minha carreira, mas estou trabalhando intensamente para alcança-los. O segredo é ter paciência, tranquilidade e traçar metas e objetivos. Assim, como na universidade a rotina profissional é intensa e requer muita dedicação para realizar tudo aquilo que almejamos, mas desistir nunca deve ser um caminho. Às vezes precisamos parar e respirar um pouco, mas sempre devemos lembrar que a UFLA nos formou com excelência. Hoje tenho a consciência da importância que os profissionais do campo de públicas possuem no desenvolvimento do nosso país, na busca de equidade na sociedade. Carrego comigo a responsabilidade de lutar pela implementação de políticas públicas de qualidade, que atendam as demandas do povo e que assegurem a dignidade humana. Sou muito grata a todas as oportunidades que a universidade me deu, e se eu puder dar um conselho para quem está chegando agora é aproveitar as oportunidades, mas é preciso correr atrás, isso irá ajudar a identificar seus gostos e objetivos profissionais. É importante também se divertir, fazer amigos e relaxar, às vezes a graduação nos coloca muita pressão, e manter uma vida social ajuda nos momentos de pressão. Eu só tenho a agradecer por ter me formado em uma universidade tão bem conceituada, com tanta qualidade, pública e gratuita.